Nádia Campos – Ana Slika.
As viagens de Nádia Campos foram matéria para o disco “Luz Peregrina”, de 2021, que incorpora diferentes culturas que atravessam a América Latina. Agora, o trabalho percorre nove cidades de Minas Gerais e chega a BH no dia 14 de abril, no Teatro do Centro Cultural Unimed, com ingressos gratuitos, pela primeira vez com banda completa. O projeto é viabilizado com patrocínio do Grupo Sada, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com apoio e produção da Carvalho Agência Cultural, realização ALUMEIA PRODUÇÕES e Governo de Minas Gerais — Governo diferente, Estado Eficiente.
“Poder circular com este trabalho com uma equipe tão talentosa e especial encontrando com pessoas de vários cantos do estado, é uma alegria enorme! Luz Peregrina é uma obra bem mineira e ao mesmo tempo bem universal. É mineira quando nos leva para nossas raízes, que são formadas por elementos mesclados de diversas partes do mundo”, comenta Nádia Campos.
“Luz Peregrina” foi lançado em 2021, com os teatros ainda fechados para o público em função da pandemia, mas contou com transmissão na Rede Minas através do Projeto Som e Fúria, promovido pelo Galpão Cine Horto. Neste ano, a cantora ainda lançou um minidocumentário sobre a obra contando sobre o processo de criação e gravação das músicas. Desde então, Nádia Campos vem percorrendo vários cantos do Brasil, Portugal e Espanha, com o disco no formato solo ou acompanhada por Guilherme Melo, músico que assina a direção musical do trabalho.
O disco reflete o lado peregrino da compositora, que nasceu em Belo Horizonte e circulou por várias partes do Brasil, América Latina e Europa por meio da música. Além das trocas culturais, as faixas são frutos dos diversos encontros que acumulou ao longo da vida.
O pulsar das culturas, instrumentos e melodias da América Latina, se misturam nas veias de Nádia em busca da sua própria identidade. “Nesse caminho, nesse encontro com as culturas, com as pessoas, eu acabei encontrando a minha própria ancestralidade, e eu quis registrar isso em forma de música, em forma de poesia”, relata. O disco, assim, traz influências indígenas, africanas e mouras. Nas sonoridades, a cultura popular aparece na riqueza de ritmos: guarânia, samba-choro com lundu, tonada, morna com cumbia, folia e bumba-meu-boi.
Além disso, as canções trazem a subjetividade e intimidade da cantora, em versos que partem, por exemplo, da experiência de ser mulher e mãe. Duas músicas, “Amanda” e “Negrito Mío”, são homenagens aos filhos. “Esperançar” parte da origem do seu nome e fala um pouco sobre quem é. Na língua russa, Nádia é o diminutivo para o nome Nadejda, que significa “esperança”. “Acho que isso tem a ver com a minha personalidade, eu tenho esse espírito de buscar sempre um caminho, uma brecha, uma fresta”, comenta a cantora.
SOBRE NÁDIA CAMPOS
Nádia Campos canta desde os seis anos de idade. Aos nove, já participou do disco infantil “Enrola Bola” do músico Rubinho do Vale e, desde então, dividiu palco com diversos artistas, como Dércio Marques, Doroty Marques, João Bá e Pena Branca.
Em 2021, lançou “Luz Peregrina” , que figurou o terceiro lugar de melhor álbum de música regional de Minas Gerais no Prêmio da Música Mineira pela Rádio Inconfidência. Neste mesmo ano, recebeu o Prêmio da Respirarte da Funarte pelo videoclipe “Canto Guató” , produzido em parceria com Guilherme Melo e foi uma das finalistas do Prêmio Profissionais da Música na categoria melhor intérprete em cultura popular.
Em 2022 recebeu o prêmio “Mulheres Criativas” da Secult Poços de Caldas e, em 2023, seu videoclipe “Universo em Expansão” também foi selecionado e premiado pela convocatória Energia da Cultura.
Possui outros dois álbuns. “Por que Cantamos” (2008) é inspirado no poema do uruguaio Mario Benedetti, com canções autorais, populares tradicionais e releituras. E seu segundo álbum, de 2013, “Cantigas de Beira Rio”, tem como grande tema as águas: rios, mares e ribeirinhos. A maioria das canções são parcerias com o mestre e amigo João Bá.
FICHA TÉCNICA
Voz, violão, viola, cuatro venezuelano e percussão: Nádia Campos
Direção musical, violão e arranjos: Guilherme Melo
Percussão: Carlinhos Ferreira
Flauta: Marcela nunes
Violão: Rafael Schimidt
Produção: Chiara Carvalho
Técnico de som: Marcos Vinicius Jardim
Iluminação e cenário: Paulo Tothy
Duração: 90 minutos
SERVIÇO
Turnê Luz Peregrina
Dia 22 de março (sexta-feira)
Horário: 20h
Local: São Gonçalo do Rio das Pedras
Associação Comunitária da Vila Nova
Dia 23 de março (sábado)
Horário: 10h
Local: Diamantina
Mercado Velho
Dia 6 de abril (sábado)
Horário: 20h
Local: Ouro Preto
Casa da Ópera
Dia 8 de abril (segunda)
Horário: 19h
Local: Betim
Auditório da PUC MINAS campus Betim
Dia 14 de abril (domingo)
Horário: 18h
Local: Belo Horizonte
Teatro Centro Cultural Unimed Minas
Dia 18 de abril (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Pouso Alegre
Teatro Municipal de Pouso Alegre
Dia 21 de abril (domingo)
Horário: 16h
Local: Poços de Caldas
Teatro Benigno Gaiga – Espaço Cultural da Urca
Dia 10 de maio (sexta-feira)
Horário: 20h
Local: Montes Claros
Museu Regional do Norte de Minas
Dia 11 de maio (sábado)
Horário: 20h
Local: Carbonita
Praça das Padarias
Entrada gratuita
*Os ingressos serão disponibilizados no momento do espetáculo (sujeito à lotação)
Mais informações: https://luzperegrina.minisite.ai/